Não comi a maçã.
Apenas mordi as frutos putrefados do Édem.
Visitei os demônios no Paraíso.
Vesti o manto;
Azul e brando;
Todo branco.
Tal como Virgem Maria;
De salto alto e cinta-liga
Do jeito que o diabo gosta.
Acendi as velas do meu funeral
Ainda que clamando por vida.
Andei sob o cajado do pastor;
A Ovelha negra.
Sentei no colo dos Deuses pagãos
Fumei um cigarro diante da cruz
Me banhei em água benta.
Vesti asas,aprendi a voar.
Galopante nos zéfiros
Me deixei por levar
Errante,apenas sigo adiante.
Não vejo horizonte.
Estou no infinito.
Monday, October 22, 2007
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4 comments:
Amém... Gostei, soa um tanto quanto apocalíptico. Você devia postar mais Thassileine ;P
hauiheuhuei é e não é, é sobre sexta, mas aquela foi a melhor parte do dia ahueihuie
(Olha só, eu passeando por aí e acho uns versos da Vênus - taí uma coisa que não acontece sempre...)
E ainda aparenta ser uma graciosa garota de 16.
Outro parênteses: quanto mais luz, mais sombra.
Nos arredores de seus pés, o mais nítido e contrastante que se pode ter naturalmente. Estão lá, mesmo com o sol torrando sua cabeça.
Expandir a mente é, certamente, uma coisa louvavel.
Mas em versos que não se mente, obviamente, a verdade se torna lavável.
E no terceiro enxague ela voltou da morte.
Rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa sorte.
Amém.
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